sexta-feira, 4 de outubro de 2013
RESIDENT
EVIL
Logo Umbrella Corporation
Em Resident Evil o bioterrorismo
e a manipulação genética para a produção de armas são constantes. Mas, como são
produzidas essas armas conhecidas B.O.W.s? Qual a origem dos Vírus e Parasitas
da serie? Este artigo trará desde o progenitor até o Las Plagas, suas origens,
como foram produzidas, interações com hospedeiros, historia de seus criadores e
suas armas produzidas.
Vírus Progenitor
Vírus Progenitor (Resident Evil
5)
O Vírus Progenitor descoberto por
Ozwell E. Spencer, James Marcus e Edward Ashford na África em 1966. Serviu como
base para o desenvolvimento de outros vírus da Umbrella Corporation.
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Ozell E. Spencer Edward Ashford
James Marcus
Durante o século XIX, Henry
Travis, irmão caçula da família Travis, fundadora da Travis Trading, realizou
expedições à África e fez um conjunto de anotações sobre diversos aspectos do
continente, como registros de animais, plantas e da cultura dos nativos.
A partir das anotações de Henry
Travis, a Travis Trading instituiu uma base na África, passou a explorar
recursos naturais locais e começou a recolher amostras de animais e da
vegetação da região.
Ozwell E. Spencer teve acesso
coletados por Henry despertando um grande interesse pelas descobertas. Seu
principal foco estava nas informações sobre a cultura de uma tribo denominada
Ndipaya.
Seguindo as pistas de Travis, Ozwell
E. Spencer, James Marcus e Edward Ashford comandaram um expedição ao Oeste
Africano em setembro de 1966. Foi encontrada uma planta, chamada Sonnentreppe,
utilizada nos rituais da tribo Ndipaya e descrita por Travis que era cultivada
em um jardim subterrâneo, chamado o “Jardim do Sol”.
Imagem Planta Sonnentreppe - ÁFRICA
Jardim do Sol (Resident Evil 5)
Obs.:
A Flor do vegetal era utilizada para a escolha do chefe do grupo e para dar
mais força aos guerreiros em tempos de guerra. Spencer estava muito
interessado, e começou a estudar planta.
Em dezembro de 1966, o progenitor
foi isolado por Ozwell E. Spencer, Edward Ashford e James Marcus a partir da Sonnentreppe.
O progenitor é um vírus de RNA, também chamado de Retrovírus. Os vírus de RNA
são mais susceptíveis a mutações por não possuírem um mecanismo de correção de
erros durante a duplicação do material genético.
Em Fevereiro de 1967, amostras foram
do progenitor e da Sonnentreppe foram levadas para os Estados Unidos para
produção de vírus em massa. O grupo tentou cultivar a planta fora de seu bioma
natural, as plantas cresciam mas não era produzido o vírus. Isso acobou
forçando a permanência de James Marcus e um aluno, Brandon Bailey, na África.
Neste mesmo ano, Spencer Passaria a utilizar a mansão que mandou construir nas
montanhas Arklay, nas redondezas de Raccoon City, como centro de pesquisa do
progenitor. As primeiras cobaias do projeto foram Jessica e Lisa Trevor, esposa
e filha de George Trevor, arquiteto da construção. Jessica levou o progenitor
Tipo-A e Lisa o Tipo-B. O vírus falha em se estabelecer em Jessica, que não
resiste e morre em três dias, mas mostra potencial em Lisa, que é posta em
observação. Nela foi observado plasmólise de tecido durante ativação celular e
houve fusão do vírus com as células.
Após a administração do progenitor, Lisa apresentou comportamento agressivo e
em alguns momentos se comportava com criança em busca de sua mãe. Lisa também
se tornou bem mais resistente e forte; tinha a perturbadora peculiaridade de
arrancar os rostos de suas vitimas e colocar sobre o próprio. Houve repetidas
tentativas de destruí-la, mas todas falharam. Assim foi mantida em segredo por
Spencer e usada posteriormente como cobaia do vírus T e NE-Alfa.
Em 1968, Spencer, Ashford e Marcus,
fundam a Umbrella Corporation, como uma empresa farmacêutica de fachada para o
financiamento da pesquisa do progenitor e no desenvolvimento de armas
biológicas. É aberto o Centro de Treinamento, com o objetivo de desenvolver uma
nova geração de funcionários-modelo para servir ao futuro da Umbrella
Corporation, sendo dirigido por James Marcus. Bradon Brailey permanece na
África, enviando amostras do progenitor para os EUA. No mesmo ano, Edward
Ashford morre infectado pelo progenitor em um aparente acidente no laboratório.
Em 1969, um Centro de Treinamento é aberto na África.
Marcus testou o progenitor em
diversas formas de vida para tentar controlar as mutações provocadas pelo vírus
em cobaias de Filos diferentes, foram colhidas as segi=uintes informações:
-
Filo Insecta: Apresentaram
crescimento explosivo altamente energético e se tornaram mais agressivos. Logo
foram descartados como B.O.W.s (Armas Biológicas) devido ao comportamento
agressivo e de difícil controle.
-
Filo Amphibia: Aumento da força e crescimento anormal da língua. Não ouve
melhora na habilidade mental. Mais tarde, um apetite anormal resultou em
ataques a objetos aleatórios que se movem. A utilidade como B.O.W.s foi
considerada como limitada.
-
Filo Mammalia: Em macacos, houve aumento da fertilidade. Os jovens macacos
resultantes apresentaram alta agressividade e outros tiveram grande
desenvolvimento mental, com perda da capacidade visual e aumento da auditiva.
Em 1977, Marcus aprimora o progenitor
a partir da inserção de DNA de sanguessugas no vírus, criando uma nova
linhagem, o T-vírus.
Vírus Wesker
Albert Wesker
Responsável pelos poderes
sobre-humanos de Wesker, este vírus, desenvolvido secretamente por Spencer, era
o elemento chave de um plano para gerar seres humanos perfeitos.
Desenvolvido por Spencer como
parte de um projeto que visava induzir uma seleção artificial na população, o
vírus entregue a Wesker pouco antes do incidente na mansão em 1998
(Acontecimentos do Resident Evil 1, game que também ganhara um artigo no blog)
é uma variante do vírus progenitor. Sendo assim um retrovírus.
O objetivo primordial de Spencer
no chamado de Plano Wesker era impulsionar a seleção natural na população. Para
as pessoas resistentes, poderiam adquirir força e inteligência, mas não
afetaria a logica ou características gerais. Para evitar que a seleção de
indivíduos indesejáveis ao projeto, centenas de crianças nascidas de pais de
intelecto superior, de várias nacionalidades, foram recolhidas e Spencer passou
seus valores a essas crianças. A elas foi dado o sobrenome Wesker, e após o fim
de sua doutrinação, foram colocadas em ambientes controlados em vários lugares
do mundo, sob olhar da Umbrella, e todas receberam uma boa educação.
Em determinado ponto de suas
vidas, os indivíduos selecionados pelo projeto Wesker deveriam receber amostras
do progenitor, para fazer transparecer as crianças Wesker mais capacitadas – as
sobreviventes fariam parte de um mundo de seres especias, liderados por Spencer.
Albert Wesker foi um dos
indivíduos escolhidos para fazer parte do Plano Wesker. Demonstrando grande
potencial, foi selecionado para trabalhar como pesquisador no Centro de
Treinamento da Umbrella, em 1977. Em 1978, ele passa a trabalhar no laboratório
da Mansão Spencer, em Arklay. Vinte anos depois, ele recebeu uma amostra de uma
variante do vírus Progrnitor do colega de trabalho, William Birkin.
Birkin enviou um memorando a
Albert contando alguns detalhes e instruções para o uso do vírus, que viria de
um estoque de mutações. Para o vírus produzir seus efeitos, a pessoa infectada
deveria ter a morte revertida; para isso, o vírus deveria ser injetado 5
minutos antes da morte. Albert pôs-se em frente a capsula do Tyrant presente na
mansão em Arklay de proposito para ser atacado e morto pela criatura, esperando
que o vírus revertesse sua morte e ele pudesse usufruir das modificações
fisiológicas geradas por este. Havia o risco de 10% de sua morte não ser
revertida, e de 20% de ressurreição sem efeitos maiores. Albert estava no grupo
dos 70% bem sucedidos que conseguiam voltar a vida e apresentar modificações na
circulação e na atividade muscular, que resultam em força e agilidades
sobre-humanas.
Tyrant
Albert foi uma exceção. A maioria
das crianças Wesker morreu, restando apenas outro sobrevivente, Alex. Albert
aproveitou-se do anonimato que a falsa morte lhe traria para condizir seus
próprios planos.
O equilíbrio entre Wesker e seu
vírus não era perfeito. Para controlar as prováveis mutações desfavoráveis, ele
precisava fazer uso do PG67A/W, um soro, provavelmente desenvolvido pela
Tricell, que deveria ser utilizado em quantidades precisas (Em Resident Evil
5).
T-Vírus
Criado em 1977 por James Marcus, o
T-Vírus foi o principal trunfo nas mão da Umbrella Corporation para a produção
de B.O.W.s
O T-vírus foi criado em 19 de
setembro de 1977 por James Marcus a partir da combinação do progenitor e o DNA
de sanguessugas. O objetivo era a criação de um agente que pudesse gerar armas
biológicas a partir de organismo infectados. O no deriva de Tyrant, que seria
também o nome da arma biológica perfeita, criada a partir do vírus. Em janeiro
de 1978, Marcus aperfeiçoa o t-vírus e passa a temer Spencer roube seus dados.
Marcus utilizou alguns de seus
alunos como cobaias para o t-vírus, causando alvoroço entre os pesquisadores em
Arklay. Muitos pediram que o Centro de Treinamento fosse fechado e que a
pesquisa fosse retirada das mãos de Marcus.
Em
experimentos com sanguessugas, Marcus induziu diversas modificações , desde
fisiologicas e estruturais quanto comportamentais. O sresultados iniciais
mostraram crescimento acelerado tanto no tamanhao quanto no número. Logo, as
sanguessugas tornaram violentas e apresentam comportamento canibal. Com o
tempo, os anelideos abandonaram esse comportamento e passaram a se comportat
como um conjunto, chegando ao ponto de imitar a forma de james Marcus.
Em
1978, sob as ordens de Spencer, o Centro de Treinamento onde Marcus desenvolvia
sua pesquisa é fechado. Albert Wesker e Birkin deixam de seer alunos e passam a
pesquisadores chefes do Centro de Pesquisa em Arklay, comandando a pesquisa com
t-vírus para a produção de armas biologicas vivas.
O
primeiro passo que Birkkin e Wesker deram foi procurar uma forma de fortalecer
o t-vírus, a partir da observação de caracteristicas do vírus Ebola(informação
é ficcional da propria serie). Descoberto na África, em 1978, o Ebola é um
Filovírus e retro-vírus que apresenta a peculiaridade de induzir mutações em
genes de seres humanos, tornando-os semi-imortais. Seguindo esse caminho, em
1981, Birkin e Wesker conseguiram aprimorar o t-vírus de de forma que este
produzisse Zumbis. Devido a natureza de qualquer vírus e da imunidade de seus
potenciais hospedeiros, era impossivel obter uma taxa de 100% de infeccção.
Cerac de 10% dos seres humanos
escapariam com sorte e não se transformariam em zumbis. Para cobrir esses 10%
de seres naturalmente imunes ao t-vírus, era necessario a criação de armas que
fossem capazes de elimina-los.
Em
1983, Wesker passou a observar a capacidade adaptativa do t-vírus e sua
capacidade de infectar uma enorme gama de especies. Os possiveis hospedeiros do
vírus não se restringiam a mamiferos, mas tambem aves, peixes, insetos e até
mesmo plantas. Essas observações deram origem a uma enorme quantidade de armas
biologicas, como Cerberus, Baseada em cães dobermann treinados; Neptune baseado
em tubarões brancos, Chimera, o produto da mistura de genes humandos e de mosca
gerando um ser que ra posteriormente infectado com t-vírus; e Web Spinner,
baseado em tarantulas.
Em
1988, a pesquisa para criar uma arma biologica perfeita com capacidade de
combate chegou ao seu apice com a
criação do Tyrant, que consistia da administração de uma grande quantidade de
t-vírus em uma cobai humana. Apesar do sucesso, o projeto possuia um
incoviniente: o t-vírus destruia as celulas nervosas do hospedeiro, o que o
tornava pouco susceptivel a obedecer ordens. Pouquissimos individuos adaptados
seriam capazes de se transformar em Tyrants, o que tornava a obtenção de cobais
compativeis extremamente dificeis.
Com
a pesquisa paralisada devido a essa dificuldade, Wesker resolve recorrer a um
amostra de um parasita que havia sido desenvolvido nos laboratorios francesses
da Umbrella. Posteriormente, esse evento levaria a descoberta do G-vírus por
Wiiliam Birkin.
Continua...
Por: J.Jaiedson
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